Informes

Oportunidade

Apesar da crise sem precedentes do capitalismo financeiro que contaminou toda a economia mundial, empresas do Sudeste permanecem com o firme propósito de adquirirem os seguintes negócios no Nordeste brasileiro: 
- Indústrias de Alimentos (exceto de café, milho, massas, biscoitos e pescados), inclusive de laticínios;
- Indústrias de material de construção (exceto cerâmica vermelha e revestimentos);
- Grandes lojas ou redes de materiais de construção;
- Empreendimento ou projeto de geração de energia (eólica, PCH, etc.)
- Cosmético e/ou perfumaria

Recursos de Bancos Oficiais – Disposição em financiar

Nunca, em época alguma, a demanda foi tão intensa por recursos de Bancos Oficiais (BB, BNB, BASA, CEF, BNDES), independente da burocracia existente. Não só pela disponibilidade de recursos, como também pelos reduzidos encargos e longos prazos de amortização, inclusive para capital de giro.

Competitividade

No cenário atual, nunca foi tão priorizado pelos empresários nordestinos a redução da enorme carga fiscal aproveitando-se da guerra entre os Estados pela transferência de suas atividade ou parte delas para o Estado vizinho.

As pequenas e médias indústrias estão transferindo suas máquinas e equipamentos para galpões em outro Estado para gozarem de redução de 75% a 99% do ICMS a recolher. Em alguns casos, permanecem com toda a área administrativa, comercial, contábil, financeira, etc, em suas instalações atuais, implantando em outro Estado apenas uma filial – parque industrial existente.

Inúmeros motivos impedem que suas fábricas gozem de benefícios fiscais em seu próprio Estado, destacando – se:

- Atividade não enquadrada nas prioridades do Governo Estadual;

- ICMS mínimo – os Estados só podem conceder redução de ICMS para o incremento em relação à média do ICMS recolhido nos últimos 12 meses;

- Falta de certidão negativa – regularidade com o fisco estadual. 

No setor atacadista importador, o Estado da Paraíba tem sido procurado nacionalmente, pois o ICMS cobrado na importação é de apenas 5%, independente da alíquota de ser de 17% ou 25%. Não há necessidade do desembarque ocorrer no porto de Cabedelo – PB. É cobrado também apenas 5% de ICMS para as matérias-primas e insumos nas indústrias localizadas na Paraíba.

Os Estados de Alagoas e Paraíba são atualmente os que oferecem as melhores condições para o Comércio Atacadista Distribuidor e/ou Centrais de Distribuição cobrando apenas 1% de ICMS do valor nas saídas interestaduais.